Urbanização pode ter provocado entrada de macacos-prego na zona Norte da Capital

Urbanização pode ter provocado entrada de macacos-prego na zona Norte da Capital

Ibama confirmou que dois animais foram mortos na zona Norte

Samuel Vettori / Rádio Guaíba

Dois macacos foram mortos na região

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Construção de moradias na zona Norte de Porto Alegre pode ter provocado a entrada de macacos-prego na cidade. Pelo menos meia dúzia deles foi vista circulando pela área urbana da região, na semana passada. O corte de árvores em terrenos onde serão instaladas casas vem reduzindo o espaço onde vivem esses animais, que são comuns na área não urbana da Capital. Foi o que avaliou o médico veterinário do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama, Paulo Guilherme Carniel Vagner.

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Dois animais foram mortos, conforme o Ibama, possivelmente vítimas de agressão de moradores da região. Um dos macacos avistados no bairro Rubem Berta foi capturado nesta quarta-feira pela equipe de Fauna Silvestre da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), em parceria com o Ibama. Na mesma região urbana, há outro animal ainda circulando. Como são espécies que vivem em grupos, há risco de que ele não consiga sobreviver por muito tempo, disse Vagner.

O macaco-prego capturado foi avistado nessa terça por moradores do bairro Sarandi. O animal foi levado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama, onde vai ser avaliado e ter um chip instalado antes de ser devolvido à natureza, na região da Serra. Como são animais que se desprenderam da turma original e procuraram outros locais para sobreviver, possivelmente não sejam aceitos pelos pares se voltarem.

Segundo estudo da Smam, os macacos percorreram as avenidas Irmãos Maristas, Plínio Kroef e Baltazar de Oliveira Garcia. Pelo monitoramento que vem sendo realizado, o bando deslocou-se, da rua Irmãos Maristas para a rua Edu las Casa, chegando à vila Amazônia, no bairro Rubem Berta.

Informações sobre os demais macacos do bando podem ser repassadas à Smam pelo telefone 3289- 7517 ou ao Ibama, pelo número 3214-3405. Os órgãos ambientais pedem que as pessoas não alimentem e nem tentem capturar os macacos-prego.

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