Vacinação contra gripe tem movimento fraco em Porto Alegre

Vacinação contra gripe tem movimento fraco em Porto Alegre

Imunização pode ser feita em 40 farmácias parceiras e nas mais de 100 unidades de saúde até o dia 5 de junho

Cláudio Isaías

Vacinação contra a gripe em Porto Alegre

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A vacinação contra a gripe realizada hoje nos postos de saúde e farmácias de Porto Alegre incluiu adultos entre 55 e 59 anos e professores das redes pública e privada estão incluídos no público-alvo para vacinação contra a gripe em Porto Alegre. A imunização pode ser feita em 40 farmácias parceiras e nas mais de 100 unidades de saúde até o dia 5 de junho. As crianças devem ser imunizadas nas unidades de saúde para manter o acompanhamento do calendário vacinal. Pela manhã, o movimento foi fraco tanto no posto de saúde quanto nas farmácias conveniadas. Tanto no posto Santa Marta, na rua Capitão Montanha, no Centro Histórico, quanto no Centro de Saúde Modelo, na rua Jerônimo de Ornelas, no bairro Santana, a imunização pode ser realizada com muita tranquilidade pois não havia filas.      

A coordenadora do núcleo de imunizações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Renata Capponi, ressaltou que a vacina é inativada e não oferece risco de causar a doença. “Pelo contrário, evita óbitos e internações causados pelo influenza”, esclarece. A reação comum é dor local por até 24 horas e a proteção começa cerca de 15 dias após a aplicação.

A meta da secretaria é vacinar 10.683 professores e 72.990 adultos de 55 a 59 anos. Segundo o Programa Nacional de Imunizações, até o dia 15 de maio, foram imunizadas mais de 479 mil pessoas dos grupos prioritários - a vacinação começou no dia 23 de março. Os idosos acima de 60 anos estão entre os que mais aderiram, somando 245.499 doses aplicadas, seguidos de trabalhadores de saúde, com 92.074, e 73.125 pessoas com doenças crônicas não transmissíveis - problemas respiratórios crônicos, cardiopatias, doenças renais, hepáticas, neurológicas, diabetes, hipertensão, obesidade, imunossupressão, transplantados e trissomias.

A vacina não protege contra o novo coronavírus, mas evita complicações causadas pelos vírus Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B, que podem levar o paciente a internações hospitalares. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que a ocorrência de influenza varia de leve a grave, podendo causar óbito. No mundo, epidemias anuais resultam em cerca de 3 a 5 milhões de casos de doença grave e cerca de 290 mil a 650 mil mortes.


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