Vacinação contra poliomielite e sarampo em Porto Alegre é prorrogada

Vacinação contra poliomielite e sarampo em Porto Alegre é prorrogada

Orientação do ministério da Saúde é que meta de vacinação seja cumprida até dia 31

Correio do Povo e Agência Brasil

Novo prazo proposto pela prefeitura tem como objetivo ampliar ao máximo a imunização

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A Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre prorrogou a vacinação contra poliomielite e sarampo até a sexta-feira para atingir a meta de 95% proposta pelo Ministério da Saúde. O órgão nacional orientou os Estados e Municípios que ampliem a imunização até o dia 31 para conseguir atingir 1,5 milhão de crianças que ainda não foram vacinados.

“Não podemos perder a oportunidade de reforçar a imunização das crianças contra o sarampo e a poliomielite. Pais e responsáveis devem procurar o posto de saúde mais próximos para vacinar seus filhos”, enfatizou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Em Porto Alegre, a vacinação já havia atingido 77,89% de cobertura para o sarampo e 77,21% para pólio. A campanha tem como alvo crianças de 6 meses a 5 anos de idade. Algumas das 120 unidades de saúde da Capital que estão envolvidas na campanha já haviam alcançado as metas, mas, no conjunto, ainda falta reforçar as ações para fechar a maior imunização possível.

A imunização contra poliomielite é destinada a 12,7 milhões de crianças, embora não se registrem casos da doença desde 1990 no Brasil. Mas se trata de doença infectocontagiosa grave, e a única forma de prevenção é por meio da vacinação. Em alguns casos, pode levar a criança a óbito ou a adquirir sérias lesões, que afetam o sistema nervoso, com paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores.

A expectativa do Ministério da Saúde é que 10,9 milhões de crianças sejam vacinadas com a tríplice viral, que imuniza contra sarampo, rubéola e caxumba. O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. A única forma de prevenção também é a vacina.

A prefeitura alerta que é fundamental levar a carteira de vacinação. O objetivo é conferir o histórico de vacinas da criança e fazer as aplicações necessárias.


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