Vacinas contra rubéola não foram responsáveis por microcefalia, afirma ministro

Vacinas contra rubéola não foram responsáveis por microcefalia, afirma ministro

Boatos surgiram em redes sociais acusando que um lote vencido foi usado na região do Nordeste

Agência Brasil

O ministro da Saúde Marcelo Castro que o aumento de casos de microcefalia no Brasil não foi provocado pela vacinas contra rubéola

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O ministro da Saúde, Marcelo Castro, reforçou nesta quarta-feira, que o aumento de casos de microcefalia no Brasil não foi provocado pela vacinas contra rubéola. "Isso é um quadro que criaram nas redes sociais e tem muita gente acreditando nisso. O pior é que isso pode levar as pessoas a não se vacinarem, algo completamente contrário ao que se tem que fazer", disse o ministro em debate no Plenário da Câmara dos Deputados sobre o aumento da incidência de microcefalia no país.

A declaração foi uma resposta aos boatos que surgiram nas redes sociais e aplicativos de mensagens, dizendo que um lote vencido de vacina usado apenas no Nordeste foi a origem da malformação em um maior número de crianças. Em agosto, o Ministério da Saúde começou a registrar o aumento inesperado de casos de microcefalia no Nordeste. No final de novembro, o Ministério da Saúde confirmou que os casos tinham origem na infecção de gestantes pelo vírus Zika, que começou a ter circulação registrada no Brasil este ano.

Durante o debate, Castro disse que é momento de destruir as larvas e os criadouros do Aedes aegypti, para "evitar que o mosquito nasça". "Em fevereiro, aumenta a proliferação do mosquito, Aí, vai entrar o fumacê. Agora, nosso grande trabalho é combater as larvas para não haver mosquito em fevereiro, como ocorre todos os anos". Mais cedo, o ministro participou de auduência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, também sobre o vírus Zika e microcefalia.

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