Vandalismo pode fechar piscinas públicas de Porto Alegre
Uma licitação para colocar uma grade no muro foi realizada, mas ficou deserta
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“O justo vai acabar pagando pelo pecador. À medida que não conseguimos o apoio da comunidade para resolver o conflito que se instalou, a solução extrema que nos resta é esvaziar a piscina”, salientou o secretário adjunto do Esporte, Paulo Marques. Os moradores tem enviado reclamações ao Executivo por conta do barulho. “Houve agressão de idosos que reclamaram. O único guarda fica numa situação indefesa”, declarou, lembrando que a prefeitura precisa zelar pelo patrimônio. Uma licitação para colocar uma grade no muro foi realizada, mas ficou deserta. Não houve interessado em fazer o laudo de instalação.
Durante a manhã, a Cegeb recebe entidades assistenciais para utilizar a piscina e à tarde é realizado o banho livre para quem tem a carteirinha. A faxineira Márcia Gonzaga Barbosa, 30 anos, lamentou a situação. “Meus filhos gostam. O menor de 5 anos não vai para a praia. Então é importante ter uma atividade aqui em Porto Alegre”, observou. A SME informou que em 2014 foram realizados 68.412 atendimentos nas sete piscinas públicas de Porto Alegre. Somente o Cebeb atendeu a 4.492.
Já estão abertas as piscinas do Centro de Comunidade Vila Ingá (Cevi), do Centro da comunidade Primeiro de Maio (Ceprima), Centro de Comunidade da Vila Floresta (Cecoflor), do Centro de Comunidade da Vila Restinga (Cecores), além do Cegeb. O Centro da Comunidade Parque Madepinho (Cecopam) abre na próxima terça-feira.
O Centro de Comunidade Vila Elizabeth (Cecovi) deve ficar fechado. “Vândalos entupiram a canalização e os equipamentos da prefeitura não foram suficientes para desentupir. Vamos contratar emergencialmente uma empresa para o serviço”, esclareceu o secretário.