Venda de bebidas alcoólicas na Copa do Mundo gera polêmica
Autorização para comercialização em estádios divide opiniões
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No próximo dia 14, Diza participa de uma audiência pública na Assembleia que discutirá o consumo de bebidas alcoólicas dentro dos estádios. A posição da ativista leva em conta o trabalho que a Fundação realiza há anos no Estado, em parceria com órgãos públicos, instituições e o apoio do voluntariado, especialmente jovens. "Se conseguimos arrumar um lado com ações como a Balada Segura e com as blitze da Lei Seca realizadas pelos órgãos de segurança pública, corremos o risco de desarrumar o outro. Sou contra e espero que os gaúchos se manifestem dessa maneira", ressalta.
Autor do projeto de lei aprovado no ano de 2008 que proibiu a venda de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol, o deputado Miki Breier entrou na discussão e promete atuar para manter a legislação atual. O argumento dele é de que o Estado acertou quando aprovou a proibição da comercialização de bebidas nos estádios de futebol, especialmente porque houve uma redução da violência em pelo menos 70%, segundo dados da Brigada Militar. "Temos a convicção de que a aprovação da lei foi acertada. Além de reduzir a violência, as famílias retornaram aos estádios para acompanhar os times. Hoje, podemos dizer que temos paz nos estádios", afirma Miki Breier, acrescentando que intensificará as ações para que a legislação seja cumprida.
O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, defende que seja estipulado um critério único para a venda das bebidas no estádio. Atualmente, o comércio de bebidas alcoólicas nos estádios é proibido por regras da CBF e por algumas leis estaduais, mas deve ser liberado pela Lei Geral da Copa - que está em discussão na Câmara dos Deputados.