Venezuelanos temem novos incidentes na fronteira norte do Brasil
Fluxo era normal nesta segunda-feira entre os dois países, mesmo com os ataques de sábado
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As lembranças dos incidentes de sábado são traumáticas e muitos vendedores de comida ou cambistas de dinheiro que diariamente cruzam da cidade venezuelana de Santa Elena de Uairén asseguram que nunca viram algo parecido. "Fomos embora assustados, não sabíamos o que ia acontecer", disse um cambista, que não quis revelar a sua identidade.
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Os ataques impulsionaram a ida de 1,2 mil pessoas para a Venezuela. "Os justos pagam pelos pecadores. Não temos culpa de nosso governo estar fazendo o mal", lamentou Jorge Idrogo, um venezuelano de 22 anos, que sustenta a sua família vendendo comida do lado brasileiro.
O coronel Zanatta, comandante da base de Pacaraima da Operação Acolhida, estima que nesta segunda sejam registrados 900 venezuelanos no centro de recepção.