Vereadores votarão projeto que regulamenta transporte por aplicativos dia 29
Serviços funcionam de forma não regulamentada em Porto Alegre
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Atualmente, os serviços funcionam de forma não regulamentada na capital gaúcha. Desde que o Uber entrou em funcionamento em Porto Alegre, em novembro do ano passado, o serviço gerou polêmica principalmente com os taxistas, que se colocaram contra a concorrência.
Proposto pelo prefeitura, a expectativa, conforme acordaram os vereadores, era de que o PL fosse votado até o dia 15 de setembro, após o fim previsto da reforma do Plenário Otávio Rocha. Os parlamentares também entraram em acordo quanto à votação do pedido de urgência para que a tramitação do projeto fosse acelerada.
Com a aprovação do pedido, a tramitação foi alterada. O PL, que passaria separadamente por comissões e receberia um parecer em cada uma delas, passou a ter parecer único a ser votado em plenário, em reunião conjunta com as comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e Economia e Finanças (Cefor), Transportes e Habitação (Cuthab) e Defesa do Consumidor e Direitos Humanos (Cedecondh). De característica permanente, elas são responsáveis por propostas desse tipo.
No projeto original, entre as exigências para a regulamentação dos serviços de transporte via aplicativo estão o pagamento ao poder público de taxa mensal de R$ 182,50, por veículo, e mais 5% sobre cada corrida. Há, ainda, identificação especial nos carros, vistorias periódicas e disponibilização dos cadastros de motoristas à Prefeitura. Ao longo do processo, ao menos 43 emendas foram anexadas ao PL elaborado pelo Executivo municipal.