Vice-prefeita de Canoas descarta que leitos da Ulbra amenizem crise nas emergências

Vice-prefeita de Canoas descarta que leitos da Ulbra amenizem crise nas emergências

Beth Colombo afirmou que a instituição deve criar 50 novos leitos

Rádio Guaíba

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Se depender de Canoas, a crise na Saúde de Porto Alegre não deve acabar tão cedo. Apresentado como uma das alternativas para minimizar os problemas nas emergências, o Hospital Universitário da Ulbra não pretende solucionar a superlotação diária dos hospitais da Capital. Pelo menos é o que afirmou a vice-prefeita e também secretária Municipal da Saúde, Beth Colombo. Ela ressaltou que, em 30 dias, a instituição deve criar 50 novos leitos para atender a população, mas que "esta medida não vai amenizar a falta de vagas em Porto Alegre.”

Beth Colombo disse também que pelo menos metade destas novas vagas serão para convênios e a outra metade atenderá pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medida contraria o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), que informou, há dois dias, que todas as vagas seriam destinadas ao SUS. "Todos sabem que um hospital não sobrevive só de atendimento pelo SUS", explicou. Em três meses, a expectativa é ter 100 novos leitos disponíveis.

O Hospital Universitário da Ulbra foi reaberto para a população em 25 de junho de 2009. Desde então, os cerca de 150 profissionais fazem parte da folha salarial da universidade, motivo pelo qual não seria necessária a contratação de novos profissionais. O financiamento dos custos da operação na instituição será dividida entre Ministério da Saúde, Secretaria Estadual e Municipal da Saúde e a mantenedora do local, a Comunidade Evangélica Luterana São Paulo (Celsp).


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