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Vigilância Sanitária amplia monitoramento de variante P1 do novo coronavírus no RS

Cepa foi responsável pelo aumento do número de casos em Manaus e é conhecida por agravar a contaminação de maneira mais rápida

| Foto: Marília Bissigo / Divulgação SES / CP

A presença da variante P1 do novo coronavírus no Rio Grande do Sul chamou a atenção das autoridades sanitárias após o registro do primeiro infectado. A prefeitura de Porto Alegre, inclusive, deve detalhar nesta sexta-feira a situação da nova cepa do vírus na Capital. Já o Centro Estadual de Vigilância Sanitária (Cevs) reforçou o monitoramento sobre possíveis outros casos e enviou 65 amostras de exames de pacientes gaúchos para análise na Fiocruz, no Rio de Janeiro. 

A P1 é um tipo de mutação que está associada ao aumento dos casos de coronavírus em Manaus e, até o momento, segue o padrão de apresentar um agravamento dos casos de forma mais rápida, comparado a outras formas do vírus.

De acordo com o governo do Estado, o trabalho da vigilância focou em casos recentes na Serra gaúcha, local onde foi encontrado o primeiro caso da variante P1. Além dessa região, o órgão analisou outros episódios ocorridos em Porto Alegre e em regiões de divisa. 

"Precisamos entender o comportamento dessa linhagem do vírus aqui no Estado, que pode ser diferente do que ocorreu em Manaus", afirmou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.  Segundo ela, ao identificar o tipo de vírus e suas características, podemos fazer um melhor controle da transmissão, vacinação e tratamento.

A diretora do do Cevs, Cynthia Molina-Bastos, explica que essas análises servem para entendermos qual tipo de vírus e, junto a outros fatores, auxiliar na tomada de decisões. “Saber as linhagens do vírus é uma variável levada em conta em conjunto com outras questões como os números de óbitos, hospitalizações e casos”, comentou. Ela também explica o que difere a P1 das demais variantes até o momento identificadas. “Não há ainda uma comprovação de que ela é mais grave do que as outras, mas o padrão que começamos a observar é que é uma infecção com o agravamento mais rápido”, relatou.

Correio do Povo