Zoológico usa técnicas de falcoaria para auxiliar na educação ambiental

Zoológico usa técnicas de falcoaria para auxiliar na educação ambiental

Além disso, veterinários também trabalham na quebra de estigmas

Correio do Povo

Ação visa garantir o bem-estar animal das aves de rapina que vivem no parque

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O zoológico de Gramado, na Serra gaúcha, está utilizando técnicas de falcoaria como ferramenta de educação ambiental e para garantir o bem-estar animal das aves de rapina que vivem no parque. “Existe um estigma sobre as aves de rapina. Algumas pessoas que associam os animais com coisas ruins. Lendas dizem que corujas são sinais de mau presságio. Queremos tirar essa imagem negativa. São animais que não oferecem nenhum risco ao ser humano”, disse o veterinário Renan Alves Stadler.

Segundo o profissional, responsável técnico do Gramadozoo, a arte milenar consiste em treinar aves de rapina para a caça. Mas, no zoológico da Serra, a falcoaria é utilizada com outro intuito: conscientizar crianças e adultos sobre a importância da preservação da fauna. “São aves que sofreram com a interferência humana e não conseguiriam viver na natureza. Muitas perderam amplitude e não conseguem mais voar. Por isso, são usadas para explicar a história de cada animal”, disse.

De acordo com Stadler, estão em treinamento um gavião-carrapeteiro, um gavião-preto, um gavião-carijó, um carcará, uma coruja-orelhuda e uma coruja-mocho-do-diabo. Os veterinários, após treinar os animais, circulam com as aves atreladas pelas dependências do zoo e também levam exemplares em palestras educativas fora do parque. Todo material de falcoria foi produzido no zoo pelo tratador William Assumpção da Silva.

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