Imama/RS promove carreata sobre importância do diagnóstico precoce no tratamento ao câncer de mama

Imama/RS promove carreata sobre importância do diagnóstico precoce no tratamento ao câncer de mama

Participantes saíram do Parque Moinhos de Vento e seguiram até a Usina do Gasômetro neste domingo

André Malinoski

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O Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama/RS) promoveu neste domingo, pelo segundo ano consecutivo, carreata de mobilização pela importância do diagnóstico precoce no tratamento ao câncer de mama. A carreata Rosa das Vitoriosas partiu às 15h20min do Parque Moinhos de Vento, seguiu pela Goethe até a Ipiranga e depois foi em direção até a Usina do Gasômetro. A ação integra a campanha do Outubro Rosa, que alerta as mulheres e o restante da sociedade sobre o tema. A voluntária Ana Paula Fonseca Carneiro Monteiro estava muito emocionada. “Esta mobilização tem um significado muito importante. Não tinha casos de câncer de mama na família e descobri em um exame de rotina. Se desconfiar de algo é preciso ir na hora ao médico. Foi muito mais difícil do que se imagina, mas com o apoio da família e da equipe de médicos, que foram fantásticos, venci”, desabafou com lágrimas nos olhos.

“Temos mais de 1 milhão de pessoas no Brasil que deixaram de realizar seus exames durante a pandemia. Serão 66 mil novos casos de câncer de mama até 2022. Só existe possibilidade de cura se houver o diagnóstico precoce”, explica a gestora de marketing do Imama, Samsara Nunes. “Este movimento é para salvar vidas”, acrescentou, lembrando que Porto Alegre é a principal Capital do país em casos de câncer de mama, e o Rio Grande do Sul ocupa o segundo lugar.

A vice-presidente do Imama, Cíntia Seben, ressaltou a importância do evento como forma de conscientizar as pessoas. “Se tiver o diagnóstico precoce as chances de cura são de 90%”, observou. “Estamos aqui para chamar a atenção e celebrar a vida”, completou. A vereadora Cláudia Araújo, que prestigiava a iniciativa no Parcão, exibia o slogan da campanha da Procuradoria Especial da Mulher, que dizia: “Ei, garota! Se toca”.

Muitas mulheres que tiveram ou estão tratando do câncer de mama participaram da carreata, que contou com um ônibus, um caminhão, carros, motos e bicicletas. “Descobri meu primeiro câncer de mama com 26 anos. Fiquei curada por oito anos, mas a doença voltou em 2016. Estou em tratamento outra vez”, compartilhou a voluntária Márcia Fernandes, que revelou ter descoberto a enfermidade ao se tocar.

Tendas do Imama espalhadas pelo parque distribuíam material informativo e disponibilizavam itens como bonés, camisetas customizadas e viseiras para venda. Todo o dinheiro arrecadado será revertido para a instituição. Entre os cerca de 25 carros que seguiram a carreata, estava o do Núcleo das Mulheres Gremistas. As coordenadoras Sandra Quintana e Elena Tavares afirmaram que sempre prestigiam essa causa. “A prevenção ao câncer de mama é muito importante. Com a prevenção há cura”, disseram. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e a Brigada Militar auxiliaram na logística da iniciativa.


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