Água altamente radioativa é descoberta em Fukushima

Água altamente radioativa é descoberta em Fukushima

Retomada das operações para o resfriamento dos reatores pode ser adiada

AFP

Retomada das operações para o resfriamento dos reatores pode ser adiada

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Uma nova quantidade de água altamente radioativa foi descoberta na central nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão. A Agência de Segurança Nuclear informou que uma área alagada altamente contaminada foi encontrada sob o prédio da turbina do reator 1, o que pode retardar a retomada das operações de resfriamento dos reatores. A razão exata do alto nível de radioatividade não está clara, mas é possível que a água da bacia do reator tenha vazado por tubos ou válvulas com problemas entre o reator e o prédio da turbina. Há também até um metro de água sob os prédios das turbinas dos reatores 2 e 4, que são objeto de análise.

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Três operários com botas de borracha foram contaminados, na última quinta-feira, em torno do reator 3 e dois deles estão hospitalizados com queimaduras nos pés. Técnicos, bombeiros e militares trabalham dia e noite em Fukushima Daiichi para reduzir a temperatura nos reatores e restabelecer os sistemas de refrigeração na central, visando evitar uma catástrofe nuclear de grandes proporções.

O primeiro-ministro japonês admitiu nesta sexta-feira que a situação segue "imprevisível" em Fukushima, onde já é registrado um nível de iodo radioativo 1.250 vezes superior ao padrão no mar, próximo à central nuclear.

 

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