"É urgente que países não envolvidos encaminhem negociação de paz", diz Lula sobre guerra na Ucrânia

"É urgente que países não envolvidos encaminhem negociação de paz", diz Lula sobre guerra na Ucrânia

Presidente tem encontro na China em março

AE

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Neste dia em que a invasão da Ucrânia pela Rússia completa um ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi às redes sociais renovar os apelos de paz. Para o presidente, os países não envolvidos no conflito, como o Brasil, devem encaminhar uma negociação pelo fim da guerra.

No final de março, Lula vai à China e, na reunião bilateral com o presidente do país asiático, Xi Jinping, vai pedir a participação de Pequim - hoje aliada de Moscou - na negociação de paz.

A Ucrânia prometeu nesta sexta-feira a vitória contra a Rússia e afirmou que prepara uma nova contraofensiva. "Nós resistimos. Não fomos derrotados. E faremos todo o necessário para conquistar a vitória este ano", afirmou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em um discurso divulgado nas redes sociais. "A Ucrânia inspirou o mundo. A Ucrânia uniu o mundo", acrescentou, depois de chamar as cidades de Bucha, Irpin e Mariupol, cenários de crimes de guerra russos, de "capitais da invencibilidade".

A China apresentou nesta sexta-feira um documento no qual reafirma sua postura sobre a invasão da Ucrânia, que inclui o respeito à soberania, um chamado ao diálogo e o rechaço ao uso de armas nucleares. Organizado em 12 pontos, o documento apresenta Pequim como um ator neutro que pede a ambas as partes que iniciem negociações de paz. Porém, esta neutralidade é questionada pelos Estados Unidos e outros aliados da Ucrânia.


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