Acordo encerra rebelião de militares na Costa do Marfim
Grupo se amotinou em protestos por melhores salários no país
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Os militares aceitaram voltar para seus quartéis e já não se ouvia mais tiros em Bouaké, segunda cidade do país e epicentro do motim. Testemunhas disseram ter ouvido esta noite disparos procedentes do quartel de Akouédo, o maior campo militar de Abidjan, a leste da capital econômica da Costa do Marfim, em meio às negociações em curso. "Houve tiros, rajadas que vinham do quartel", relatou mais cedo a professora Mathilde Kuadio, que mora no bairro. Outras testemunhas, que pediram para não ser identificadas, confirmaram a informação.
Na semana passada, durante a revolta dos militares por melhores salários, os soldados dispararam para o alto em vários quartéis de Abidjan, incluindo o de Akouédo, para demonstrar sua solidariedade com os companheiros que se rebelaram em Bouaké. Não houve vítimas.