Acordo encerra rebelião de militares na Costa do Marfim

Acordo encerra rebelião de militares na Costa do Marfim

Grupo se amotinou em protestos por melhores salários no país

AFP

Grupo se amotinou em protestos por melhores salários no país

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O governo da Costa do Marfim chegou a um acordo, na noite desta sexta-feira, com militares que estavam amotinados - informou um funcionário da presidência e várias fontes locais. Na semana passada, os militares iniciaram uma revolta por melhorias salariais.

Os militares aceitaram voltar para seus quartéis e já não se ouvia mais tiros em Bouaké, segunda cidade do país e epicentro do motim. Testemunhas disseram ter ouvido esta noite disparos procedentes do quartel de Akouédo, o maior campo militar de Abidjan, a leste da capital econômica da Costa do Marfim, em meio às negociações em curso. "Houve tiros, rajadas que vinham do quartel", relatou mais cedo a professora Mathilde Kuadio, que mora no bairro. Outras testemunhas, que pediram para não ser identificadas, confirmaram a informação.

Na semana passada, durante a revolta dos militares por melhores salários, os soldados dispararam para o alto em vários quartéis de Abidjan, incluindo o de Akouédo, para demonstrar sua solidariedade com os companheiros que se rebelaram em Bouaké. Não houve vítimas.

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