Agressor de Paris estava fichado como radicalizado
Homem de 21 anos não tinha antecedentes, mas constava no arquivo ´S´
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O agressor não tinha antecedentes judiciais, mas constava no arquivo "S" dos serviços de Inteligência, o qual armazena informações de mais de 10 mil pessoas perigosas.
Esse arquivo inclui islamistas radicais, gente suscetível de ter contatos com movimentos terroristas, "hooligans" do futebol, ou membros de grupos de extrema esquerda, ou de extrema direita.
O ataque
O ataque ocorreu no II arrondissement da capital francesa, perto da Ópera Garnier, uma zona central cheia de bares, restaurantes e teatros, muito movimentada nas noites de sábado. Pouco antes das 21h, o homem esfaqueou cinco pessoas, entre elas um pedestre que morreu em consequência de seus ferimentos, indicou o diretor de gabinete da chefia de polícia de Paris, Pierre Gaudin. A polícia interveio imediatamente e matou o agressor, acrescentou. Duas pessoas ficaram gravemente feridas no ataque e foram levadas a um hospital do oeste de Paris. As outras duas tiveram ferimentos leves.
Um ato atrozJe retrouve à l’hôpital Georges Pompidou les policiers qui ont neutralisé en quelques minutes l’assaillant de la rue #Monsigny.
Ils ont fait honneur à leur uniforme, fidèles à la devise de la @PoliceNationale : « Ils veillent pour la patrie ». pic.twitter.com/ttsqGd59wh
— Gérard Collomb (@gerardcollomb) 13 de maio de 2018
O ministro do Interior, Gérard Collomb, elogiou no Twitter "o sangue frio e a capacidade de resposta das forças policiais que neutralizaram o agressor". "Meus primeiros pensamentos são para as vítimas deste ato atroz", acrescentou. A brigada criminal da polícia judicial de Paris abriu uma investigação sobre o ocorrido, indicou uma fonte judicial.