"Ainda não temos meios para fazer o resgate", diz ministro argentino
Oscar Aguad diz que ainda não é possível definir se o submarino poderá ser resgatado do fundo do mar
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"Ainda não temos os meios para fazer o resgate. Não temos condições técnicas ou equipamentos para extrair o submarino de onde ele está", explicou Aguad. "Os próximos passos são reunir todas as informações técnicas do resgate para poder estudar e saber o que fazer".
Um pouco mais cedo, o chefe da Base Naval de Mar del Plata, na Argentina, capitão Gabriel Attis, informou que o casco do submarino implodiu, provavelmente porque a pressão externa ficou maior que a interna. Attis também informou que a organização das equipes de busca mostrou às famílias três fotos do submarino acidentado.
Uma mostrava a seção dianteira do submarino, a proa, com os tubos de torpedos intactos. Outra trazia a popa, a parte traseira, com a hélice e os lemes de navegação da embarcação. A terceira, com a ponte, parte do submarino onde ficam os periscópios na parte de cima do submarino, estava solta do restante do casco.
Implosão
Horas após a descoberta, o chefe da base naval de Mar del Plata, Gabriel Attis, informou que o submarino implodiu. "O submarino sofreu uma implosão. Pode ser visto completo, mas obviamente implodiu", comentou Attis à imprensa.
O chefe do Estado Maior da Marinha argentina, vice-almirante José Villan, disse que pela área em que os escombros estão espalhados, é possível afirmar que a implosão aconteceu com o submarino bem próximo ao fundo do oceano.