Alemanha critica EUA por vender gás a preços "astronômicos"

Alemanha critica EUA por vender gás a preços "astronômicos"

Após a invasão da Ucrânia, a Rússia começou a reduzir consideravelmente seus fornecimentos de gás

AFP

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O ministro da Economia alemão lamentou nesta quarta-feira (5) os preços "astronômicos" exigidos por países "amigos" da Alemanha, a começar pelos Estados Unidos, para fornecer o gás necessário para compensar o corte do abastecimento russo.

"Alguns países, até amigos, às vezes pedem preços astronômicos", disse Robert Habeck em entrevista ao jornal regional Neue Osnabrücker Zeitung nesta quarta-feira. "Isso é um problema", denunciou o ministro, que instou a Comissão Europeia a "falar" com esses países.

Após a invasão da Ucrânia, a Rússia começou a reduzir consideravelmente seus fornecimentos de gás para a Alemanha, antes de interrompê-los completamente no início de setembro. Antes do conflito, 55% das importações de gás da Alemanha vinham da Rússia.

Para proteger sua segurança energética e sua indústria, Berlim teve que diversificar sua lista de fornecedores e aumentou muito suas compras de gás natural liquefeito (GNL) importado, muito mais caro.

 


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