Alemanha, Itália e França afirmam que Acordo de Paris “não pode ser renegociado”
Merkel, Gentiloni e Macron salientaram importância do pacto para preservar o clima do planeta
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"Consideramos irreversível o impulso gerado em Paris em dezembro de 2015 e acreditamos firmemente que o acordo não pode ser renegociado porque é um instrumento vital para o nosso planeta, sociedades e economias", enfatizaram os líderes dos três países na declaração. Além disso, o gabinete da presidência da França afirmou que o presidente Emmanuel Macron conversou com Trump por telefone e reforçou que o pacto não poderia ser revisto.
O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e Macron afirmaram que estão convencidos de que a implementação do Acordo de Paris oferece "substanciais oportunidades econômicas para a prosperidade e o crescimento nos países em escala global". Eles ainda pediram que seus aliados acelerem os esforços para combater as mudanças climáticas e disseram que farão mais para ajudar os países em desenvolvimento a se adaptarem ao acordo.
A ministra do Meio Ambiente do Canadá, Catherine McKenna, afirmou, por sua vez, que o país está "profundamente desapontado" pela decisão dos EUA. Já os prefeitos das principais cidades do mundo afirmaram que continuam comprometidos com o Acordo de Paris, ao fizerem, em um comunicado, que as cidades americanas podem continuar a desempenhar um papel na tentativa de prevenir o aquecimento global catastrófico. Para a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, a mudança climática "representa uma ameaça única para o futuro do nosso planeta e coloca em perigo a saúde, a prosperidade, a segurança e a própria sobrevivência de nossos filhos e netos".