Alpinistas isolados após terremoto são retirados de vulcão na Indonésia
Tremor no país deixou pelo pelo 16 mortos
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Gusti Lanang Wiswananda, porta-voz dos serviços de resgate de Mataram, revelou que um alpinista morreu no Rinjani e que os seis excursionistas que permanecem no monte estão acompanhados por socorristas. A descida do Rinjani foi possível após os guias encontrarem um caminho alternativo que não foi bloqueado pelos deslizamentos de terra. "Todos estavam cansados, mas em boas condições e foram examinados por nossas equipes de médicos assim que chegaram", disse o porta-voz à AFP sobre os alpinistas, incluindo franceses, americanos, alemães, holandeses e tailandeses.
O monte Rinjani tem 3.726 metros de altura e é o segundo maior vulcão da Indonésia, muito procurado por alpinistas por suas vistas magníficas. O terremoto provocou o deslizamento de toneladas de pedras e barro, que bloquearam os visitantes na montanha. As trilhas foram fechadas após o terremoto pelo temor de novos deslizamentos. O abalo principal foi seguido por dois tremores intensos e mais de 100 tremores secundários.
O terremoto de domingo deixou pelo menos 16 mortos e mais de 160 feridos. Destruiu centenas de casas e provocou cenas de pânico quando os moradores e turistas correram para as ruas. O epicentro foi situado 50 km ao nordeste de Mataram, a principal cidade da ilha de Lombok. O presidente indonésio, Jokowi Widodo, visitou na segunda-feira as áreas atingidas e prometeu ajuda financeira aos moradores que perderam suas casas na catástrofe. "Devemos ter consciência de que nosso país se encontra no círculo de fogo. As pessoas devem estar preparadas para qualquer catástrofe", afirmou Jokowi.
A Indonésia, arquipélago de 17 mil ilhas, fica no círculo de fogo do Pacífico, uma região de forte atividade sísmica. O país registra muitos terremotos, a maioria sem provocar vítimas.