Após aprovação de acordo pelo teto da dívida, Biden enaltece cooperação bipartidária no Congresso

Após aprovação de acordo pelo teto da dívida, Biden enaltece cooperação bipartidária no Congresso

Presidente dos EUA afirmou que ambos os lados cumpriram sua palavra, agindo de maneira responsável pelo "bem" do país

AE

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o acordo bipartidário aprovado nesta sexta-feira no Congresso norte-americano é vital para a economia americana e mantém a posição global do país como parceiro econômico confiável. Segundo o presidente, ambos os lados cumpriram sua palavra, agindo de maneira responsável pelo "bem" do país.

Ele ainda ressaltou que, sem o acordo, o país poderia ter esgotado seus recursos financeiros, dando calote nas contas públicas. "Nada seria mais catastrófico", pontuou o presidente. Em discurso transmitido pela Casa Branca, Biden relatou que foi completamente sincero com o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Kevin McCarthy, desde o começo das negociações, estabelecendo como prioridade garantir os recursos para o Medicare e iniciativas de apoio para americanos em situação de vulnerabilidade.

"Me recuso a acreditar que republicanos e democratas não podem trabalhar em conjunto. A única forma deste país funcionar é por meio do comprometimento bipartidário", defendeu ele. "Nunca estive mais confiante sobre o futuro da América".

O acordo bipartidário eleva o teto da dívida do país, antes fixado em US$ 31,4 trilhões, até 1º de janeiro de 2025, em troca de travas nos gastos públicos nos próximos anos. Aprovada no Congresso, o projeto segue para consideração do presidente Biden, que deve assinar a medida antes de 5 de junho, data estipulada pelo Departamento do Tesouro dos EUA para esgotamento dos recursos financeiros.

Em seu discurso, Biden ainda comentou sobre sua intenção de alterar a tributação para a parcela mais rica da população americana. "Taxas tributárias neste país são injustas. Republicanos podem não gostar, mas farei com que mais ricos paguem sua parte", concluiu.


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