Após tiroteio em Michigan, Obama volta a pedir legislação mais restrita sobre armas
Homem de 45 anos matou seis pessoas com arma de fogo na região de Kalamazoo, no último sábado
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"Outra comunidade foi aterrorizada pela violência armada. Hoje, há famílias destroçadas", declarou Obama, após receber a Associação Nacional de Governadores na Casa Branca. "No início do ano, tomei medidas para dificultar que indivíduos perigosos adquirissem uma arma. Mas claramente devemos fazer mais para garantir a segurança dos americanos", completou. "Provavelmente, neste fim de semana, perdemos mais americanos por armas de fogo", acrescentou, fazendo uma referência à "ameaça terrorista" e ao atentado de San Bernardino (Califórnia), que deixou 14 mortos no começo de dezembro.
O presidente também elogiou o trabalho que considerou excepcional das autoridades locais para deter rapidamente o suspeito e prometeu ao prefeito e ao chefe da polícia toda a ajuda que necessitem. Jason Brian Dalton, de 45 anos, que trabalhava para a Uber e cujas motivações continuam desconhecidas, comparecerá ante um tribunal na tarde desta segunda-feira.
Obama apresentou, no início de janeiro, uma série de medidas que buscavam controlar de forma mais efetiva a venda de armas de fogo nos Estados Unidos, gerando controversa no Congresso, controlado pela oposição republicana que se nega a legislar sobre o tema. Cerca de 30 mil pessoas morrem a cada ano no país americano vítimas das armas de fogo.