Argentina e FMI anunciam acordo para desembolso de US$ 4,7 bilhões ao país

Argentina e FMI anunciam acordo para desembolso de US$ 4,7 bilhões ao país

Governo Milei tenta retomar projeto principal que mantém com o fundo internacional

AFP

Javier Milei tenta passar série de mudanças de lei

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A Argentina e o FMI anunciaram, nesta quarta-feira, um acordo a nível técnico - sujeito à aprovação da diretoria da organização - para o desembolso de US$ 4,7 bilhões (R$ 23 bilhões) ao país sul-americano no âmbito de seu programa de crédito com a instituição financeira. No acordo, as autoridades planejam “conseguir um superávit fiscal primário (antes do pagamento de juros da dívida) de 2% do PIB este ano”, detalhou o Fundo Monetário Internacional.

É a sétima revisão do acordo que a Argentina mantém com o fundo, de 44 bilhões de dólares (R$ 215 bilhões, na cotação atual) e um mês depois da posse do ultraliberal Javier Milei como presidente. Em uma coletiva de imprensa em Buenos Aires, o ministro da Economia Luis Caputo esclareceu que “este não é um novo acordo”.

Em contrapartida, "foi retomado o acordo anterior, que caiu por descumprimento de metas” em 2023, indicou. “Retomar o acordo requeria maior compromisso para compensar a perda de credibilidade ocorrida nos últimos dois trimestres”, continuou Caputo.

O FMI indicou que o governo Milei e seus técnicos concordaram que o país deve “restaurar sua estabilidade macroeconômica e devolver o atual acordo a seu rumo, já que objetivos-chave foram descumpridos por ampla margem”.


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