Argentina homenageia mortos na Guerra das Malvinas

Argentina homenageia mortos na Guerra das Malvinas

Milhares de pessoas participaram da cerimônia principal na cidade de Río Grande

AFP

Milhares de pessoas participaram da cerimônia principal na cidade de Río Grande

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Atos organizados por um governo provincial, ex-combatentes e partidos de esquerda foram realizados nesta segunda-feira na Argentina para homenagear os mortos na Guerra das Malvinas contra a Grã-Bretanha, 36 anos após o início dos combates. No Dia do Veterano e dos Mortos, milhares de pessoas participaram da cerimônia principal na cidade de Río Grande, na província de Tierra del Fuego, 3.000 quilômetros ao sul de Buenos Aires, informaram canais de TV e sites da imprensa local.

Em Buenos Aires, o presidente Mauricio Macri receberá familiares de soldados mortos nas batalhas travadas no Atlântico Sul e no arquipélago. Cerca de 100 membros da organização de extrema esquerda "Quebracho" marcharam pela capital até a embaixada do Reino Unido, onde queimaram uma bandeira britânica, comprovaram jornalistas da AFP. Familiares de argentinos mortos nas ilhas puderam visitar há uma semana o cemitério de Darwin nas Malvinas, onde a Cruz Vermelha e a Equipe Argentina de Antropologia Forense identificaram restos mortais de alguns soldados mediante exames de DNA.

Em torno de 200 familiares viajaram em um voo organizado pela diplomacia dos dois países. No total, há 237 sepulturas de argentinos em Darwin. Ainda restam 31 túmulos com soldados não identificados. A Argentina sofreu 649 baixas na guerra de 1982 e o Reino Unido, 255, durante 74 dias de confrontos bélicos.

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