Assad impõe rompimento com rebeldes para reabrir embaixadas na Síria

Assad impõe rompimento com rebeldes para reabrir embaixadas na Síria

Estados Unidos e países europeus fecharam após violência em 2011

AFP

Assad impõe rompimento com rebeldes para reabertura de embaixadas em Damasco

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Os países que quiserem reabrir suas embaixadas em Damasco, na Síria, ou cooperar com o governo sírio devem romper toda a relação com os rebeldes, afirmou neste domingo o presidente sírio, Bashar al-Assad.

"Não haverá cooperação de segurança, abertura de embaixadas ou papel para alguns Estados que dizem querer encontrar uma saída (à guerra na Síria) enquanto não romperem suas relações de maneira explícita com o terrorismo", afirmou Assad em discurso diante dos membros do corpo diplomático sírio, retransmitido pela emissora estatal.

Damasco usa o termo "terroristas" para designar rebeldes e extremistas. "Não estamos isolados como eles acreditam, é a sua arrogância que os leva a pensar desta maneira", acrescentou. Estados Unidos e a maioria dos países europeus fecharam as suas embaixadas em Damasco depois da violenta repressão em 2011 das manifestações contra o governo, que se transformaram em uma guerra civil que deixou até agora mais de 330 mil mortos em seis anos.

"Fizemos fracassar os planos ocidentais (contra a Síria), mas isto não quer dizer que tenhamos vencido, a batalha continua", indicou Assad em referência à continuação dos combates em várias frentes na Síria. Também atacou diretamente o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, um dos principais apoios regionais da rebelião síria e ex-aliado de Damasco antes da guerra.

"Não consideramos a parte turca como sócia ou garantidora, não confiamos nela", indicou Assad. Embora Rússia e Irã estejam de um lado, e a Turquia de outro, os três países cooperaram para tentar resolver o problema sírio, especialmente durante as negociações em Astana.

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