Ataque a hospital da MSF é investigado, diz Pentágono

Ataque a hospital da MSF é investigado, diz Pentágono

Bombardeio aéreo matou 16 membros da organização

AFP

No ataque, dezesseis membros da organização morreram e mais 37 pessoas ficaram feridas

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O chefe do Pentágono, Ashton Carter, afirmou neste sábado que está em andamento uma investigação exaustiva sobre o bombardeio de um hospital da Médicos Sem Fronteiros (MSF) em Kunduz, Afeganistão, apesar de não confirmar que foi realizado pelas forças americanas.

O secretário de Defesa americano assinalou que "as forças americanas em apoio às forças afegãs operavam perto, assim como os talibãs". Dezesseis pessoas, sendo nove funcionários e sete pacientes da organização humanitária, morreram neste sábado em um hospital da cidade afegã de Kunduz, no provável bombardeio das forças americanas. Segundo a ONG, os ataques prosseguiram por 30 minutos, apesar de Washington ter sido alertado para o erro.

Dezenas de pessoas ficaram gravemente feridas no ataque ao hospital, que pegou fogo. A ONU afirmou que os ataques aéreos contra Kunduz são indesculpáveis e podem ser considerados criminosos.

O estabelecimento da MSF em Kunduz é um centro sanitário-chave na região e estava funcionando além de sua capacidade durante os recentes combates entre o exército e os talibãs, que assumiram o controle da cidade durante vários dias.

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