Atentado suicida reivindicado por jihadistas mata quatro no Egito

Atentado suicida reivindicado por jihadistas mata quatro no Egito

Homens tentavam ultrapassar barreira de segurança do hotel Swiss

AFP

Homens tentavam ultrapassar barreira de segurança do hotel Swiss

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Ao menos dois homens-bomba provocaram a morte de quatro pessoas, incluindo dois policiais e um juiz, nesta terça-feira em um hotel da península do Sinai, anunciou uma fonte oficial, em um atentado reivindicado pelo Estado Islâmico (EI) no Egito. O primeiro criminoso detonou o automóvel repleto de explosivos no momento em que policiais tentavam impedir que ultrapassasse a barreira de segurança do hotel Swiss na capital da província do Sinai do Norte, Al-Arish, informou o ministério do Interior.

"Depois aconteceu um tiroteio entre os policiais e outro homem-bomba, que tentava entrar no estabelecimento, quando ele ativou o cinturão de explosivos", afirma um comunicado. Além dos criminosos, os ataques mataram dois policiais, um juiz e um civil. "Província do Sinai", o braço egípcio do EI, que comete atentados com frequência contra policiais e soldados, reivindicou a explosão de Al-Arish no Twitter.

Uma delegação de magistrados que tinha a missão de supervisionar a apuração nas eleições legislativas que acontecem atualmente no Egito estava no hotel no momento do atentado. O norte do Sinai é o reduto do grupo jihadista que se chamava Ansar Bait al-Maqdis e agora é apenas "Província do Sinai", em uma tentativa de ressaltar o fato de pertencer ao "califado" autoproclamado pelo grupo EI em partes do Iraque e da Síria.

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