Atentados reivindicados pelo EI matam 41 militares no Iêmen
Homem bomba detonou cinturão de explosivos entre dezenas de jovens que desejavam se alistar no exército
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O atentado aconteceu nas imediações da residência do comandante da base militar Badr, o general Abdallah Subeihi.
Pouco depois, outra explosão abalou a base militar Badr. De acordo com fontes das forças de segurança, a detonação foi provocada por um artefato militar.
"Ao menos sete militares morreram nesta explosão, que aconteceu dentro da base", disse o general Al-Sarei.
"O artefato foi ativado à distância e o alvo era um grupo de soldados reunidos na base", explicou. O grupo extremista EI reivindicou os dois atentados contra "soldados apóstatas" em um comunicado divulgado na internet.
O balanço de 41 mortos foi confirmado por fontes médicas, que, no entanto, temem o aumento do número de vítimas fatais porque os ataques deixaram muitos feridos. No local do primeiro atentado, ao cenário era de destruição: muitos calçados estavam espalhados no chão entre poças de sangue.
Aden, capital "provisória" do governo do presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, que está em guerra contra os rebeldes xiitas huthis há mais de um ano, é alvo frequente de ataques armados reivindicados por extremistas ou atribuídos a estes grupos muito ativos no sul e sudeste do Iêmen.