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Especial

Atirador mata cinco pessoas nos Estados Unidos antes de ser detido

Ataque ocorreu na cidade de Raleigh, na Carolina do Norte

Carros de polícia cercam a região onde aconteceu o tiroteio | Foto: REPRODUÇÃO TWITTER / CHAUDHARY PARVEZ / CP

Um homem armado matou cinco pessoas na quinta-feira (13), incluindo um policial de folga, em Raleigh, capital do estado americano da Carolina do Norte, antes de ser detido, anunciaram as autoridades locais.

O atirador, que não teve a identidade e as motivações determinadas até o momento, também feriu várias pessoas, incluindo um policial que está fora de perigo, informou a prefeita da cidade, Mary-Ann Baldwin, que lamentou um "dia triste e trágico".

Os primeiros tiros foram registrados pouco depois das 17h, em uma área para pedestres da cidade de quase 500 mil habitantes. A polícia mobilizou um grande contingente para encontrar o criminoso. Em uma entrevista coletiva, Baldwin anunciou que "por volta das 20h, a polícia de Raleigh informou que cercou o suspeito em uma residência"".

Pouco depois, a polícia da cidade tuitou que o suspeito havia sido detido. "É um homem jovem branco", declarou o tenente Jason Borneo. "Esta noite o terror chegou à nossa porta"", afirmou o governador do estado, Ray Cooper. "O pesadelo de qualquer comunidade chegou a Raleigh. Este é um ato de violência sem sentido, horrível", afirmou o governador do Partido Democrata.

"Temos que fazer mais", afirmou a prefeita de Raleigh, em referência aos tiroteios registrados com frequência nos Estados Unidos, onde a presença de armas de fogo e a facilidade de acesso são temas de debate nacional.

Quase 49 mil pessoas foram mortas por armas de fogo em 2021 no país, contra 45 mil em 2020, o que já era um recorde. O número equivale a mais de 130 óbitos por dia, metade por suicídio. Mas são os tiroteios com muitas vítimas que provocam grande comoção e ao mesmo tempo ilustram a divergência ideológica entre conservadores e progressistas sobre como evitar esse tipo de tragédia.

A história recente do país está marcada por massacres periódicos que estimulam a ideia de que nenhum lugar é seguro. O massacre executado em uma escola do Ensino Médio de Parkland, Flórida, em 14 de fevereiro de 2018 desencadeou um amplo movimento nacional, com os jovens à frente, para exigir uma supervisão mais rigorosa da venda de armas nos Estados Unidos.

O Congresso dos Estados Unidos, no entanto, não avançou em uma legislação ambiciosa. Muitos congressistas estão sob a influência da influente Associação Nacional do Rifle (NRA), o principal lobby de armas do país. Os únicos avanços legislativos recentes foram moderados, com a verificação de antecedentes criminais e psiquiátricos à frente da compra de armas.

AFP