Ativistas do Femen são detidas após protesto contra Marine Le Pen na França

Ativistas do Femen são detidas após protesto contra Marine Le Pen na França

Manifestantes estenderam cartaz perto do local de votação da candidata

Agência Brasil

Cartaz dizia "Marine ao poder, Marianne ao desespero"

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Ativistas do movimento feminista Femen abriram neste domingo um grande cartaz na Igreja de Hénin Beaumont, no norte da França, muito perto do local de votação da candidata ultradireitista à Presidência, Marine Le Pen. No cartaz que exibiram as cinco militantes podia se ler: "Marine ao poder, Marianne ao desespero", em referência à simbólica figura da República francesa e a seus valores de liberdade, igualdade e fraternidade.

Pelo menos duas das participantes no protesto foram detidas, segundo os jornalistas presentes no local. No primeiro turno, a Polícia já tinha detido um grupo de militantes do Femen que tentaram boicotar o voto de Marine. Militantes dessa organização feminista foram então ao colégio eleitoral da líder da Frente Nacional (FN) com os seios de fora e rostos tapados com máscaras de Marine, de seu pai, Jean-Marie; e dos governantes russo, Vladimir Putin; sírio, Bachar al Assad; e americano, Donald Trump.

A líder do FN já tinha sido alvo do Femen dias antes, quando uma ativista entrou no palco da sala Zenith de Paris enquanto Marine fazia um comício, ou em 1 de maio, quando compareceram a um "banquete popular e patriota" organizado igualmente na capital francesa.

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