Atos marcam um mês da prisão de ativistas na Rússia

Atos marcam um mês da prisão de ativistas na Rússia

Mais de 200 cidades pediram libertação da bióloga gaúcha Ana Paula e mais 29 detidos

Correio do Povo

Ativistas do Greenpeace pediram a libertação dos presos na Rússia

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Um mês após a prisão de ativistas do Greenpeace na Rússia – entre eles a gaúcha Ana Paula Maciel, de 31 anos –, uma grande mobilização tomou conta de ao menos 200 cidades do mundo nesta sexta-feira. O grupo pede a libertação dos membros da ONG.

No Brasil, 30 voluntários e ativistas apareceram algemados na praia do Leblon, no Rio de Janeiro. Outras cidades europeias também foram palco de manifestações populares. Nas Filipinas, os manifestantes soltaram pombas brancas durante o protesto.

Ontem, a bióloga gaúcha apareceu em uma foto, segurando um cartaz com um pedido para voltar para casa. "Eu amo a Rússia, mas me deixem voltar pra casa", diz o texto.

Em 18 de setembro, o barco "Artic Sunrise" foi inspecionado por uma unidade da guarda costeira russa no Mar de Barents (Ártico russo) depois que vários tripulantes, a bordo de botes infláveis, abordaram uma plataforma de petróleo russa e tentaram escalá-la para, segundo eles, abrir uma faixa de denúncia sobre os riscos ecológicos da atividade.

Toda a tripulação do barco, incluindo a bióloga gaúcha, foi indiciada por "pirataria em grupo organizado", crime que pode ser punido com 15 anos de prisão na Rússia. Ela está presa na cidade de Murmansk.

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