Reino Unido, Coreia do Sul, Austrália, Singapura, Omã e Malásia engrossaram a lista de países que decidiram suspender os voos com o Boeing 737 MAX 8 após a queda, no último domingo, de um avião do mesmo modelo da Ethiopan Airlines que provocou 157 mortes. "Por medida de precaução, demos instruções de parar todos os voos comerciais de passageiros de qualquer companhia, partindo, ou chegando, ao Reino Unido, ou sobrevoando o espaço aéreo", afirmou a Autoridade britânica da Aviação Civil (CAA).
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Em nota, o Ministério sul-coreano dos Transportes informou ter aconselhado a Eastar Jet, a única companhia do país que possui o B737-8, a suspender o uso de seus dois aviões deste modelo. "A Eastar Jet aceitou fazer isso e nos disse que suspenderá as operações desses aviões a partir de quarta-feira", acrescentou o ministério.
Na mesma direção, a companhia Aerolíneas Argentinas anunciou a suspensão temporária dos voos de seus cinco aviões Boeing 737 MAX 8. A aviação civil australiana também proibiu todos os Boeing 737 MAX em seu espaço aéreo, mesma medida anunciada hoje por Omã, referente a todos esses voos que tenham chegada e saída do sultanato. A companhia nacional Oman Air dispõe de cinco Boeing MAX em sua frota de 53 aparelhos, conforme informação disponível em sua página on-line institucional.
Perda de um mercado importante
A China também ordenou a suspensão das operações dos 737 MAX em voos domésticos e vê "semelhanças" entre o acidente da Etiópia e o da Indonésia. O país, inclusive, é um mercado importante para a empresa, representando pelo menos um quinto das entregas globais do modelo de aeronave. A Indonésia determinou que seus 11 aviões 737 MAX 8 fiquem em terra. Existem hoje cerca de 350 aviões Boeing 737 MAX 8 em serviço no mundo todo.
AFP