Aumenta para 18 o número de mortos em ataque na Crimeia

Aumenta para 18 o número de mortos em ataque na Crimeia

Atentado foi realizado em escola técnica de Kerch

AFP

Aumenta para 18 número de mortos em ataque na Crimeia

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Dezoito pessoas, incluindo o agressor, morreram nesta quarta-feira em um ataque em uma escola técnica do ensino médio em Kerch, Crimeia, anunciaram as autoridades russas. O ataque foi atribuído pelo governo da península a um aluno que cometeu suicídio. As vítimas do ataque foram mortas por tiros, informou o Comitê de Investigação russo, que até agora só mencionara a explosão de um "artefato não identificado". "Atualmente há 17 mortos. A inspeção preliminar dos corpos mostra que foram mortos por tiros", afirma um comunicado do organismo responsável pela investigação dos principais casos criminais na Rússia.

As imagens das câmeras de segurança mostram um "jovem armado com fuzil chegando à instituição", completa o comunicado. O corpo do atirador foi encontrado com ferimentos de bala. Antes da informação sobre tiros, as autoridades haviam anunciado que um artefato explosivo não identificado e repleto de objetos metálicos foi detonado na cantina do colégio politécnico de Kerch.

O comitê nacional antiterrorista russo também citou um "artefato explosivo não identificado". "É uma tragédia colossal: 18 pessoas morreram, mais de 40 ficaram feridas", afirmou o primeiro-ministro da Crimeia, Serguei Aksionov.

A explosão aconteceu no fim da manhã na escola do ensino médio de Kerch, cidade portuária da península da Crimeia, anexada em 2014 pela Rússia. As primeiras imagens da televisão mostram as equipes de resgate levando as vítimas para ambulâncias improvisadas. "As vítimas são levadas em veículos comuns, em ônibus, ambulâncias. São crianças e trabalhadores", disse um homem coberto de sangue a um canal de TV local. A testemunha também citou "tiros".

Possibilidade de terrorismo é investigada 

As primeiras reações das autoridades indicam que todas as pistas seriam examinadas. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, declarou aos jornalistas que as autoridades "examinavam possibilidade de terrorismo". O presidente russo, Vladimir Putin, expressou condolências aos parentes das vítimas em um comunicado. Putin está em Sochi, às margens do Mar Negro, onde recebe nesta quarta-feira o presidente egípcio Abdel Fattah al Sisi.

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