Avião que transporta Evo Morales ao México faz escala no Paraguai

Avião que transporta Evo Morales ao México faz escala no Paraguai

Ex-presidente da Bolívia aceitou asilo político em solo mexicano

AFP

Evo Morales exibiu bandeira mexicana antes do voo

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O avião que transporta o ex-presidente da Bolívia Evo Morales fez uma escala de reabastecimento no aeroporto internacional Silvio Pettirossi de Assunção (Paraguai) antes de seguir para o México. Um avião Gulfstream G 550 da Força Aérea Méxicana que tem Morales como passageiro decolou às 5h locais com destino a Cidade do México, onde o ex-chefe de Estado recebeu asilo político. Morales é acompanhado por seu filho e pelo ex-vice-presidente Álvaro García. A aeronave pousou em Assunção 1h35min para o reabastecimento e para estabelecer sua rota, imprescindível para uma viagem de avião, informou o ministro do Interior do Paraguai, Euclides Acevedo. 

O presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, revelou na segunda-feira que o presidente paraguaio Mario Abdo Benítez também havia concedido asilo a Morales e muitos especularam que o boliviano viajaria à capital do Paraguai. Mas as autoridades paraguaias indicaram que o ex-presidente boliviano decidiu aceitar o asilo oferecido pelo presidente do México, Andrés Manuel López Obrador. Acevedo disse que o avião poderia fazer uma nova escala em Lima antes de seguir para a Cidade do México. Dois carros-fortes se aproximaram do terminal aéreo, informou uma emissora de TV local. 

 

O ex-governador de Tarija Mario Cossio, exilado em Assunção, escreveu no Twitter "Evo Morales em Assunção: o avião mexicano que o trouxe e curiosamente 2 caminhões da Prosegur transportando dinheiro... coincidência?" "Que lástima que coloque os pés em um país no qual se respira liberdade e democracia", completou. "Evo, sua perseguição forçou ao exílio mais de 1,3 mil oponentes de sua ditadura e você dizia que o asilo era para criminosos confessos: e agora, o que você é?", questionou Cossio. 

O presidente do Paraguai, Mario Abdo, fez um apelo na segunda-feira para que a Bolívia consolide o processo democrático com eleições e o respeito da vontade popular.


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