Bélgica adia julgamento de francês envolvido nos ataques de Paris

Bélgica adia julgamento de francês envolvido nos ataques de Paris

Jihadista de 28 anos foi detido três dias após atentado

AFP

Bélgica adia julgamento de francês envolvido nos ataques de Paris

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O julgamento na Bélgica de Salah Abdeslam, o único sobrevivente do grupo que atacou Paris em 13 de novembro de 2015, foi adiado para 5 de fevereiro, anunciou o tribunal de Bruxelas. O início do processo contra Abdeslam por um tiroteio em um bairro de Bruxelas em março de 2016, quando estava foragido, deveria começar nesta segunda-feira, mas foi adiado a pedido do advogado de defesa, Sven Mary.

No dia 15 de março de 2016, na localidade de Forest, policiais belgas e franceses responderam ao ataque de um jihadista argelino, que dava cobertura à fuga de Abdeslam e de um colaborador, Sofiane Ayari. Três policiais ficaram feridos e o atirador morreu. O jihadista francês, de 28 anos, foi detido três dias depois no bairro de Molenbeek, Bruxelas.

Pelos atos de Forest, Abdeslam deve responder ao lado de um cúmplice por "tentativa de assassinato de vários policiais em um contexto terrorista e pelo uso de armas com um objetivo terrorista". Abdeslam não disse uma palavra aos investigadores do ataque de Paris (130 mortos). Mas após um ano e meio de silêncio, ele decidiu que queria comparecer ao julgamento de Bruxelas.

Inicialmente ficaria responsável pela própria defesa, mas segundo um de seus irmãos a família conseguiu convencê-lo a ter um advogado, o conhecido Sven Mary. O procurador federal da Bélgica, Frédéric Van Leeuw, disse recentemente Abdeslam poderia apresentar dados sobre a organização do grupo que atacou em Paris e em Bruxelas no dia 22 de março de 2016 (32 mortos).

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