Biden determina liberação de documentos secretos sobre ataques de 11 de setembro
Presidente dos EUA responde à pressão das famílias de algumas das cerca de 3 mil pessoas mortas pela Al-Qaeda no episódio
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou a desclassificação nos próximos seis meses de documentos ainda secretos da investigação governamental sobre os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.
Assim, Biden responde à pressão das famílias de algumas das cerca de 3 mil pessoas mortas pela Al-Qaeda no episódio. Há muito elas argumentam que os documentos confidenciais podem conter evidências de que o governo da Arábia Saudita, um aliado próximo dos Estados Unidos, tinha ligações com os sequestradores que explodiram e jogaram aviões contra o World Trade Center e o Pentágono.
"Hoje assinei uma ordem executiva pedindo ao Departamento de Justiça e outras agências relevantes para supervisionar uma revisão de documentos desclassificados relacionados às investigações do FBI sobre o 11 de setembro", disse Biden em um comunicado. A desclassificação deve ocorrer "nos próximos seis meses".
"Nunca devemos esquecer a dor duradoura das famílias e entes queridos dos 2.977 inocentes que foram mortos durante o pior ataque terrorista contra os Estados Unidos em nossa história", declarou o presidente.
