Biden diz que EUA irão "caçar e encontrar" terroristas

Biden diz que EUA irão "caçar e encontrar" terroristas

Presidente norte-americano afirmou que líder do Estado Islâmico explodiu todo um andar de um prédio para não ser preso

R7

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O presidente dos EUA, Joe Biden fez um pronunciamento rápido nesta quinta-feira na Casa Branca, para comentar a operação das forças especiais do país que resultou na morte do líder Estado Islâmico (EI), Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurashi, na Síria.

Biden assegurou que "a operação de ontem à noite removeu um grande líder terrorista do campo de batalha e enviou uma forte mensagem aos terroristas de todo o mundo: vamos caçar vocês e encontraremos vocês".

Ele explicou que o líder do EI se explodiu "em um gesto final de covardia" e que o ataque de forças especiais por terra aconteceu para evitar uma alta mortalidade de civis em um bombardeio aéreo, já que o líder jihafdista estava cercado por famílias.

"Em um último ato desesperado de covardia, e sem se importar com a vida de sua própria família ou de outras pessoas no prédio, ele escolheu explodir a si mesmo, não apenas o cinto (de explosivos), mas todo o terceiro andar do que enfrentar a justiça pelos crimes que cometeu, levando vários familiares com ele, como fez seu antecessor", explicou. Os soldados americanos que participaram da ação estão bem.

Segundo Biden, al-Qurashi subiu à liderança do Estado Islâmico em 2019, depois que outra operação de forças norte-americanas eliminou o antecessor Abu Bakr al-Baghdadi. "Desde então, o EI realizou ataques contra os EUA, seus aliados e incontáveis civis no Oriente Médio, na África e no Sul da Ásia. Ele supervisionou operações do grupo ao redor do mundo", afirmou.

O presidente norte-americano também acusou al-Qurashi de ser o responsável pelo recente ataque contra uma prisão no norte da Síria onde estão detidos combatentes do EI.

"Ele também foi a força que moveu o massacre da minoria yazidi no norte do Iraque em 2014", disse Biden, que citou massacres de vilas inteiras e a venda de mulheres e meninas yazidis como escravas, além do uso em massa de estupros "como arma de guerra".


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