Buenos Aires tem confrontos antes da votação de reforma previdenciária
Argentina vive dia de greve geral convocada por centrais sindicais
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As três centrais sindicais e a oposição resistem à reforma com uma greve geral e manifestações previstas nesta segunda-feira, em Buenos Aires. Essa será a segunda vez que o governo tentará passar a lei do projeto, que também regulamenta benefícios sociais. Uma sessão indecorosa teve que ser suspensa na quinta-feira passada, devido aos enfrentamentos da polícia militar com manifestantes, que deixaram feridos e detidos. Uma juíza proibiu o governo de usar armas de fogo e a ação de policiais infiltrados nas manifestações.
Milhares de pessoas com cartazes e bandeiras tentavam se aproximar do prédio do Parlamento. Mais de dez quarteirões da Avenida de Mayo, que liga o Congresso à Casa Rosada (sede do governo), estão ocupados por manifestantes.
Macri quer mudar a forma de calcular a aposentadoria para reduzir o déficit fiscal, estimado a 5% de Produto Interno Bruto (PIB). O novo cálculo permitiria ao fiscal economizar, em 2018, cerca de 10 bilhões de pesos (5,5 bilhões de dólares), um quinto do seu déficit. Os sindicatos e a oposição não querem que o ajuste se aplique aos setores de mais baixa renda.