Buenos Aires tem confrontos antes da votação de reforma previdenciária

Buenos Aires tem confrontos antes da votação de reforma previdenciária

Argentina vive dia de greve geral convocada por centrais sindicais

AFP

Buenos Aires tem confrontos antes da votação de reforma previdenciária

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A polícia e manifestantes contrários a uma polêmica reforma do sistema de previdência e benefícios sociais do governo argentino de Mauricio Macri se enfrentam nas redondezas do Congresso nesta segunda-feira. Ativistas lançavam pedras, garrafas e rojões enquanto tentavam derrubar as cercas metálicas instaladas para impedir que a marcha chegue à estratégica praça em frente ao Congresso, em Buenos Aires. Batalhões policiais ficavam parados atrás de seus escudos, sem avançar sobre os manifestantes.

As três centrais sindicais e a oposição resistem à reforma com uma greve geral e manifestações previstas nesta segunda-feira, em Buenos Aires. Essa será a segunda vez que o governo tentará passar a lei do projeto, que também regulamenta benefícios sociais. Uma sessão indecorosa teve que ser suspensa na quinta-feira passada, devido aos enfrentamentos da polícia militar com manifestantes, que deixaram feridos e detidos. Uma juíza proibiu o governo de usar armas de fogo e a ação de policiais infiltrados nas manifestações.

Milhares de pessoas com cartazes e bandeiras tentavam se aproximar do prédio do Parlamento. Mais de dez quarteirões da Avenida de Mayo, que liga o Congresso à Casa Rosada (sede do governo), estão ocupados por manifestantes.

Macri quer mudar a forma de calcular a aposentadoria para reduzir o déficit fiscal, estimado a 5% de Produto Interno Bruto (PIB). O novo cálculo permitiria ao fiscal economizar, em 2018, cerca de 10 bilhões de pesos (5,5 bilhões de dólares), um quinto do seu déficit. Os sindicatos e a oposição não querem que o ajuste se aplique aos setores de mais baixa renda.


 


 

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