Busca ao avião MH370 da Malaysia Airlines acabará em 29 de maio
Aeronave desapareceu em 2014 com 239 pessoas a bordo
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Pressionado pelas famílias dos desaparecidos, o governo malaio anterior chegou a um acordo com a Ocean Infinity, empresa privada especializada em buscas submarinas. O acordo previa que a empresa cobraria apenas se encontrasse o avião, ou as caixas-pretas. A Ocean Infinity se concentrou em outra zona de busca, de 25 mil km2, situada um pouco mais ao norte que a primeira. Seu navio, o "Seabed Constructor", com bandeira norueguesa, está equipado com oito drones equipados com sonares e câmeras que podem mergulhar a até 6 mil metros de profundidade.
O ministro malaio dos Transportes, Anthony Loke, membro do novo governo que assumiu o poder após as eleições de 9 de maio, disse que a operação deveria ter acabado em abril, mas prosseguiu por mais algumas semanas. "A busca prosseguirá até 29 de maio", disse Loke à imprensa.
Grace Nathan, uma advogada malaia que perdeu a mãe na tragédia, afirmou que o anúncio não é uma surpresa, mas indicou que o governo deveria deixar sobre a mesa a possibilidade de que outra empresa retome as investigações. "Não podemos dizer (ao governo) o que tem que fazer, mas, para mim e para as famílias, encontrar o avião é importante por muitas razões", disse.
Quase 20 pedaços de destroços encontrados na costa da África oriental - longe da zona de busca - foram identificados como sendo provável, ou certamente, peças do avião.