Campanha histórica e agressiva de Hillary e Trump chega a seu capítulo final
Norte-americanos vão às urnas nesta terça-feira para definir o novo ocupante da Casa Branca
publicidade
O mais recente episódio da longa campanha aconteceu no domingo, quando o FBI informou ao Congresso que não pretendia apresentar acusações formais contra Clinton pelos e-mails enviados de um servidor privado quando era secretária de Estado. O anúncio foi uma tentativa de apagar o incêndio provocado há apenas uma semana pela mesma instituição, quando revelou que investigaria novas mensagens relacionadas a Hillary que não haviam sido incluídas em uma apuração anterior concluída em julho.
De olho na segurança
Em meio a tensões políticas e ameaças de ataques terroristas, o Departamento de Polícia de Nova Iorque irá reforçar a segurança da cidade. Segundo a Polícia, a operação pode ser comparada com a véspera do Ano-Novo. O prefeito da cidade, Bill de Blasio, afirmou que mais de 5 mil agentes protegerão o centro de Manhattan, onde Hillary e Trump passarão a noite eleitoral.
Na semana passada, o FBI recebeu a informação da possibilidade de atos terroristas promovidos pela Al-Qaeda no dia da eleição presidencial no país. Nova Iorque, Texas e Virgínia foram mencionados como potenciais alvos. Além disso, o Estado Islâmico convocou jihadistas e “lobos solitários” para que cometam atentados terroristas nos EUA a fim de tumultuar o processo eleitoral e conquistar a atenção da imprensa, em um momento em que o grupo está encurralado pela coalizão internacional na operação contra as cidades de Mossul e Raqa.