Capital da Ucrânia volta a ser bombardeada, e localidades ficam sem energia elétrica

Capital da Ucrânia volta a ser bombardeada, e localidades ficam sem energia elétrica

Ataques foram realizados com drones e mísseis

AFP

publicidade

A capital da Ucrânia, Kiev, voltou a registrar bombardeios do exército da Rússia nesta segunda-feira. Segundo informações de autoridades, os ataques atingiram infraestruturas importantes em três regiões do país. Centenas de localidades ficaram sem energia elétrica, conforme o primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmigal. 

"Esta manhã, os terroristas russos atacaram novamente as infraestruturas energéticas da Ucrânia em três regiões", lamentou o primeiro-ministro, que mencionou "cinco ataques com drones" em Kiev e "ataques com mísseis" em Dnipropetrovsk (centro-leste) e Sumi (nordeste).

Drone é flagrado sobrevoando Kiev / Foto:  Yasuyoshi Chiba / AFP / CP

Colunas de fumaça foram vistas em diversos locais da Ucrânia / Foto: Yasuyoshi Chiba / AFP / CP

Os ataques de hoje ocorrem três dias depois que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, descartou o lançamento de bombardeios em massa na Ucrânia. Ele garantiu, em entrevista coletiva no Cazaquistão, que o objetivo da ofensiva militar lançada pela Rússia em 24 de fevereiro não é "destruir a Ucrânia". "No imediato, não são necessários novos ataques massivos. Atualmente existem outros objetivos. Por enquanto. Veremos depois", declarou na última sexta-feira. 

A nova onda de ataques da Rússia contra a Ucrânia começou ainda na semana passada, dias depois que a ponte da Crimeia foi parcialmente destruída. O ato contra a estrutura foi considerado uma iniciativa terrorista pelo governo russo. A resposta veio através de bombardeios. 

Fronteira vira palco de ataque ucraniano 

A região russa de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, foi atingida nesse domingo, em ataques que, segundo seu governador, deixaram quatro feridos. "Como resultado dos bombardeios em Belgorod, três pessoas da mesma família ficaram feridas", disse o governador regional, Vyacheslav Gladkov, no Telegram. Dois dos feridos tiveram de ser hospitalizados.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895