Casa Branca garante estar numa condição de "vigilância extrema"

Casa Branca garante estar numa condição de "vigilância extrema"

Al-Qaeda prometeu vingar a morte de Osama Bin Laden

AFP

Manifestantes protestam no Egito pela morte de Osama Bin Laden

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A Casa Branca assegurou nesta sexta-feira estar numa condição de "vigilância extrema" depois das ameaças da Al-Qaeda de vingar a morte do líder da rede islamita, morto por um comando americano no domingo passado. "Estamos muito conscientes da possibilidade de uma ação assim e estamos extremadamente vigilantes a respeito", afirmou o porta-voz Jay Carney.

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Carney também destacou o fato de que a Al-Qaeda confirmou nesta sexta-feira a morte de seu líder, até então colocada em dúvida por alguns setores. O grupo também ameaçou vingar a morte do terrorista saudita em uma declaração postada em fóruns jihadistas nesta sexta-feira.

"Nós na organização Al-Qaeda imploramos a Deus Todo-Poderoso por sua ajuda, apoio e determinação de continuar no caminho da Jihad, o caminho trilhado por nossos líderes e, acima deles, xeque Obama", afirma o comunicado dos extremistas, segundo o SITE. A declaração promete que os Estados Unidos e seu povo "jamais gozarão da segurança enquanto nosso povo na Palestina não usufruir dela".

A Al-Qaeda também anunciou nesta sexta-feira que vai divulgar uma mensagem de áudio gravada por Bin Laden uma semana antes de sua morte. "O xeque (Bin Laden) se negou a deixar este mundo antes de dividir com a nação islâmica o prazer suscitado pelas revoltas (no mundo árabe) ante a injustiça e os injustos", afirma. "Ele registrou  uma mensagem de áudio uma semana antes de sua morte, dando felicitações e conselhos, e nós a divulgaremos em breve", conclui o anúncio.

Protestos no Egito

Nesta sexta, um grupo de manifestantes islamitas egípcios que denunciavam a morte de Osama bin Laden foi contido nas imediações da embaixada dos Estados Unidos no Cairo. Cerca de 500 pessoas iniciaram o protesto em uma mesquita frequentada por salafistas, um movimento muçulmano fundamentalista, a leste da cidade.

Os manifestantes exibiam faixas onde se lia "Osama bin Laden é o símbolo da Jihad (Guerra Santa)", "Obama, o terrorista não é Osama" e "Obama, o sangue de Osama não correu em vão".


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