Chanceleres de Equador e Reino Unido discutem situação de Assange

Chanceleres de Equador e Reino Unido discutem situação de Assange

Fundador do WikiLeaks foi acusado de crime sexual e pode responder por espionagem nos EUA

Agência Brasil

Assange e chanceler do equador Ricardo Patiño

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Às vésperas de o fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, completar um ano abrigado na Embaixada do Equador em Londres, os ministros das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, e do Reino Unido, William Hague, reúnem-se nesta segunda-feira para discutir a situação. Nesse domingo, Patiño conversou com Assange. O chanceler equatoriano disse que o encontrou com “bom ânimo” e que o Equador está determinado a proteger o australiano e garantir a preservação dos seus direitos.

“(O governo do Equador) está firmemente comprometido a proteger seus direitos e evitar que ele (Assange) seja extraditado para um terceiro país", disse o chanceler, referindo-se à disputa promovida pela Suécia e os Estados Unidos para que Assange seja julgado nesses países e não siga para o Equador.

Fundador do site WikiLeaks, Assange se tornou conhecido internacionalmente pela divulgação de documentos sigilosos de autoridades e governos de vários países.

Em 2012, o Equador concedeu asilo político a Assange, mas o Reino Unido não deu salvo-conduto para que ele deixe a embaixada equatoriana. Sem o documento britânico, o fundador do WikiLeaks fica impedido de deixar a representação diplomática sob o risco de ser preso e até extraditado.

Na próxima quarta-feira, Assange completa um ano que está abrigado na Embaixada do Equador em Londres. Ele pediu asilo ao Equador para impedir sua extradição, porque é acusado de crime sexual. Nos Estados Unidos, ele pode responder por crimes de espionagem, fraude e abuso no uso de computadores.


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