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Verão

Especial

Chefe da oposição trabalhista pede eleições imediatas no Reino Unido

Keir Starmer não acha justo que Partido Conservador novamente defina sozinho o próximo primeiro-ministro do país

| Foto: Carlos Jasso / AFP / CP

O líder da oposição trabalhista Keir Starmer exigiu nesta quinta-feira (20) eleições imediatas, depois que a primeira-ministra Liz Truss anunciou sua renúncia após seis semanas no cargo.

"Os conservadores não podem responder à sua última confusão simplesmente estalando os dedos e mudando os que estão no topo sem o consentimento do povo britânico. Precisamos de eleições gerais (...) agora", declarou em um comunicado.

Ontem, Starmer não poupou Truss no Parlamento. Ele perguntou ontem ao Parlamento: para que serve uma primeira-ministra, cujas promessas não duram uma semana?". Ele puxou o coro "fora, fora!", acompanhado por seus correligionários. "Por que continua aqui?", concluiu o líder da oposição.

A crise 

A crise começou no final de setembro, quando seu então ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng, apresentou um pacote de medidas econômicas com cortes significativos de impostos e um colossal auxílio para as contas de energia - duas questões que suscitaram temores de um descontrole dos gastos públicos.

A libra caiu a níveis históricos, e os juros de empréstimos a famílias e empresas ficaram mais caros. O Banco da Inglaterra precisou intervir para impedir que a situação não degenere em crise financeira.

A saída foi demitir Kwarteng. Em seu lugar, Jeremy Hunt foi escalado para amenizar a crise e logo nos primeiros dias como ministro das Finanças admitiu os erros do governo e garantiu que tomaria "decisões muito difíceis" diante da crise que o país atravessa. Hunt anunciou na ocasião que "alguns impostos não serão cortados tão rápido quanto as pessoas gostariam. Alguns vão subir". Medidas que foram na contramão da proposta inicial elaborada pelo antecessor e defendidas por Truss. 

AFP