Chega a 12 número de mortes por cigarros eletrônicos nos EUA

Chega a 12 número de mortes por cigarros eletrônicos nos EUA

Cerca de 805 usuários foram diagnosticados com doenças pulmonares

AFP

Quase 3,6 milhões de estudantes de ensino médio usaram produto em 2018 nos EUA

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Pelo menos 12 pessoas morreram e outras 805 foram diagnosticadas com doenças pulmonares associadas ao uso do cigarro eletrônico nos Estados Unidos, informaram nessa quinta-feira as autoridades da área de saúde. O número atualizado foi relatado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que indicavam que a substância específica que causa as doenças ainda não foi identificada.

Contudo, a maioria dos pacientes comunicaram um histórico de uso de produtos de cigarros eletrônicos com THC, o principal composto psicoativo presente na cannabis. O número de mortes foi registrado em dez estados americanos, enquanto os 805 casos de doenças pulmonares ocorreram em 46 unidades da federação e nas Ilhas Virgens americanas.

Os cigarros eletrônicos estão no centro dos debates sobre saúde e até na mira do governo Trump. Os executivos da indústria do tabaco estão tentando evitar a proibição absoluta de um produto que foi considerado como o futuro desse setor. Nas últimas três semanas, o governo da Índia e o estado americano de Massachusetts proibiram a venda dos cigarros eletrônicos.

Outros dois estados, Nova Iorque e Michigan, proibiram as recargas aromatizadas para cigarros eletrônicos. Já o governo de Donald Trump quer proibir a partir de outubro todos os produtos, exceto os feitos apenas com tabaco. O cigarro eletrônico contém um líquido que, quando aquecido, gera vapor a ser inalado. Cerca de 3,6 milhões de estudantes do ensino médio usaram esse tipo de produto nos Estados Unidos em 2018; um aumento de 1,5 milhão em relação ao ano anterior.


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