China anuncia proibição total do comércio do marfim em 2017

China anuncia proibição total do comércio do marfim em 2017

Decisão deve auxiliar esforços de preservação dos elefantes na África e na Ásia

AFP

Decisão deve auxiliar esforços de preservação dos elefantes na África e na Ásia

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A China, maior mercado mundial de marfim, anunciou a proibição  de todo o comércio interno e processamento do chamado "ouro branco" a partir do fim de 2017. "A China interromperá gradualmente todo o processamento de marfim e sua venda com propósitos comerciais", informou nesta sexta-feira a agência de notícias Xinhua.

O marfim africano sempre foi visto como símbolo de status na China, onde o preço de um quilo pode beirar os US$ 1,1 mil. Este anúncio foi antecedido da decisão adotada há dez meses de proibir a importação de marfim.

Milhares de elefantes são caçados ilegalmente todos os anos na África para abastecer a demanda mundial de marfim, que se mantém, apesar das crescentes restrições mundiais. A decisão chinesa representa, ainda, o fechamento de 34 empresas que trabalham o marfim e 143 dedicadas à sua comercialização. "Esta é uma grande notícia que acabará com o maior mercado mundial ainda vigente para o marfim de elefantes", disse Aili Kang, diretor-executivo na Ásia da Sociedade para a Conservação da Vida Selvagem.

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