China expressa 'oposição veemente' a sanções americanas por crise do fentanil

China expressa 'oposição veemente' a sanções americanas por crise do fentanil

Questão dos opioides é um dos vários temas de divergência na relação tensa entre os dois países

AFP

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O governo da China expressou, nesta quarta-feira (4), sua "veemente oposição" às sanções impostas pelos Estados Unidos a uma rede com sede na China por produzir e distribuir substâncias suspeitas de alimentar a crise do fentanil.

O governo do presidente Joe Biden anunciou na terça-feira que o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos adotou sanções contra 25 pessoas e empresas com sede na China, acusadas de fornecer substâncias para a produção de fentanil e outras drogas sintéticas a narcotraficantes, incluindo cartéis mexicanos.

Além disso, o Departamento de Justiça processou oito empresas com sede na China e vários executivos "por crimes relacionados com a produção, distribuição e importação de fentanil, outros opioides sintéticos, metanfetaminas e seus precursores químicos".

"Expressamos nossa veemente oposição às sanções e aos processos judiciais contra cidadãos e entidades chinesas, e à grave violação dos direitos legítimos e interesses das pessoas e empresas envolvidas", afirmou o ministério das Relações Exteriores da China.

"A crise do fentanil nos Estados Unidos tem suas raízes no próprio país", afirmou o ministério chinês, que apresentou uma reclamação formal à embaixada americana.

A questão dos opioides é um dos vários temas de divergência na relação tensa entre Estados Unidos e China.

O governo Biden estabeleceu como prioridade a luta contra o tráfico de fentanil, que é um opioide sintético potente que, segundo estudiosos, foi a causa de milhares de mortes por overdose nos Estados Unidos nos últimos anos.


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