CIA usou vacinação falsa para chegar a Bin Laden
Médico que liderou o programa de imunização foi preso no Paquistão
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Um funcionário dos Estados Unidos afirmou que o médico paquistanês que comandou o programa em Abbottabad obteve acesso temporário à residência onde Bin Laden vivia, porém nunca viu o próprio terrorista e tampouco conseguiu obter amostras de DNA de familiares de Bin Laden, informou o jornal ontem.
Uma equipe especial norte-americana matou Bin Laden em maio. Os norte-americanos não tinham certeza, porém, se o líder terrorista estava na casa em Abbottabad quando o presidente Barack Obama deu sinal verde para o ataque.
O médico Shakil Afridi, que liderou o programa de vacinação, foi preso e é mantido sob custódia no Paquistão, acusado de colaborar com os EUA, segundo o Times. A CIA não comentou a reportagem do jornal. A informação sobre o programa de vacinação foi primeiro divulgada pelo periódico britânico The Guardian.
O ataque que matou Bin Laden não foi informado a autoridades do Paquistão, o que estremeceu as relações bilaterais. A capacidade de Bin Laden viver por vários anos na cidade, onde o Paquistão mantém sua principal academia militar, levou a especulações nos EUA sobre se alguns elementos no governo local não sabiam sobre seu paradeiro. As informações são da Associated Press.