"Ciberataque contra central nuclear é possível antes de cinco anos", diz especialista belga
Coordenador antiterrorismo alertou para evolução de jihadistas
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"Poderia assumir a forma de um ataque a um centro de controle de uma usina de energia nuclear, a um centro de controle de tráfego aéreo ou ferroviário", afirma Kerchove. "Em um dado momento, haverá um membro" do grupo Estado Islâmico (EI) "com um doutorado em tecnologia da informação, que será capaz de entrar num sistema" do tipo, alertou.
A miniaturização dos explosivos e o crescente conhecimento dos combatentes do EI em biotecnologia constituem outras ameaças, de acordo com o funcionário europeu. "O que vai acontecer quando as pessoas se perguntarem 'como desenvolver um vírus na cozinha da minha mãe'?", perguntou-se.
A imprensa belga e internacional informou na sexta-feira que a célula extremista responsável pelos ataques de terça-feira em Bruxelas havia planejado um ataque com armas de guerra nas ruas da capital belga, como em 13 de novembro, em Paris, e a fabricação de uma "bomba suja" radioativa, após dois dos homens-bomba, os irmãos El Bakraoui, vigiarem por vídeo um "especialista nuclear" belga. Os ataques reivindicados pelo EI no aeroporto e uma estação de metrô de Bruxelas fizeram 31 mortos e 300 feridos.