Comitê de Inteligência dos EUA investigará espionagem russa
Vladimir Putin é acusado de ordenar ações secretas para interferir nas eleições apoiando Trump
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A investigação, apoiada tanto por democratas como por republicanos, pode exigir o depoimento de funcionários da administração de Barack Obama e do futuro governo, de Donald Trump.
As agências de inteligência dos Estados Unidos alegam que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou ações secretas para interferir nas eleições apoiando Trump e desacreditando sua adversária, a democrata Hillary Clinton. Segundo um relatório do Diretor Nacional de Inteligência publicado no dia 6 de janeiro, os russos "hackearam" computadores e e-mails do Partido Democrata para publicar informação que comprometia Clinton, e realizaram uma campanha de manipulação midiática com o mesmo objetivo.
"Como parte das responsabilidades de supervisão do Comitê de Inteligência do Senado acreditamos que é crucial ter uma boa compreensão do alcance das atividades de inteligência russas com impacto nos Estados Unidos", declarou o Comitê em um comunicado.
Trump, que tomará posse na próxima semana, nega as afirmações de que Moscou contribuiu para sua eleição. A investigação revisará as avaliações da comunidade de inteligência e outras, "incluindo qualquer questão de inteligência sobre vínculos entre a Rússia e indivíduos associados a campanhas eleitorais", destacou o Comitê.